quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Diogo cão

Navegador Diogo Cão

Foi um navegador português não se conhece com toda a propriedade a data em que nasceu mas pensasse que terá sido na década de 1440. Era filho de Álvaro Fernandes fidalgo da casa real. Alguns historiadores referem que terá nascido em Vila Real. Conhecia as artes de navegar por essa razão poderá nos primeiros anos da sua vida adulta ter se dedicado ao corso. É quase certo que terá navegado pela rota da Mina explorando assim o golfo da Guiné. Escudeiro da casa real do Rei D. João II, prosseguiu os descobrimentos que o infante D. Henrique terá ordenado no seculo XV e realizou várias viagens de descobrimento à costa africana  entre 1482 e 1486. A sua intenção primordial seria descobrir a ligação entre o oceano Atlântico e  o Indico. Conseguiu alcançar a foz do rio Zaire escrevendo vários dizeres numa pedra nas cataratas de Lelala perto de Mataki.  

Tradução da pedra de Lelala 

A inscrição diz o seguinte:

Aqy chegaram os na

vios do esclaricydo

Rey dom Joam ho se

gº de Portugall: Dº Caão

Pº Ãns Pº da Costa

(Aqui chegaram os navios do esclarecido rei Dom João II de Portugal - Diogo Cão, Pero Anes, Pero da Costa).

Por outro lado, quando chegou à foz do rio Zaire, o navegador pensava ter alcançado o ponto mais a sul de África mas estava enganado, o cabo das tormentas estava mais para Sul,  seria depois dobrado por  Bartolomeu Dias em 1488 e rebatizado pelo Rei para cabo da boa esperança. O navegador português estabeleceu as primeiras relações com o Rei do Congo. E os padrões que eram de madeira e assinalavam a presença portuguesa nas zonas descobertas com este navegador passaram a ser de pedra. Em 1485 alcançou a Namíbia na costa sul de África. 

 

Escudo Diogo Cão

Teve mercê de armas novas em 14 de Abril de 1484 as armas que lhe foram concedidas são: verdes com duas colunas de prata, rematadas por uma cruz e firmadas entre dois montes, moventes sobre um terreiro tudo de sua cor, as duas colunas do escudo passadas em aspa e atadas de verde como  se pode observar  nas armas de Diogo Cão no livro do Armeiro - mor.  Não se sabe em que data terá morrido mas deixou descendência.  




terça-feira, 9 de agosto de 2022

Pedro Álvares Cabral e a descoberta do Brasil


Pedro Alvares Cabral foi um nobre explorador e comandante de navios português Belmonte - 1467 Santarém - 1520 destacou - se por ter descoberto terras no continente sul - americano, reivindicando - as depois para Portugal durante o reinado do Rei D. Manuel I. Tendo em consideração que ficavam dentro da zona definida para Portugal no Tratado de Tordesilhas. A frota que fez este descobrimento era constituída por treze navios,  nove naus, três caravelas e um navio de mantimentos. A esquadra zarpou a 9 de março de 1500 a tripulação era composta por mil e quinhentos homens. Por alguma razão ainda por definir a esquadra de Cabral cujo destino primordial era a Índia desviou - se da rota por alturas de África e seguindo sempre para oeste a 22 de Abril de 1500 avistou terras, quarenta e quatro e dias depois de saírem da capital portuguesa,  primeiro pensaram que se tratava de uma ilha e deram - lhe o nome de Vera Cruz (a verdadeira cruz) depois aperceberam - se que era um continente. Estas terras seriam depois renomeadas para Brasil, porque nesta região havia muita madeira exótica de nome pau Brasil. 

Neste descobrimento participou Pero Vaz de Caminha que escreveu uma carta ao Rei informando - o das terras que descobriram e assim como das pessoas (Índios) que nesta habitavam. Um dos navios regressou a Lisboa com informações sobre esse descobrimento ou achamento. Depois da descoberta as embarcações restantes dirigiram - se para a India para fazer negócio, procuravam as especiarias que nesse tempo constituíam um dos comércios mais lucrativos que se podia fazer. 

A frota no meio da viagem foi surpreendida por uma forte tempestade e perderam - se sete navios. Os restantes conseguiram alcançar Calecute na índia. Foi estabelecida nessa cidade uma feitoria portuguesa mas muçulmanos e hindus desconfiaram que os portugueses queriam ficar com o negócio das especiarias e atacaram a feitoria matando vários cidadãos lusos. 

A frota de Cabral bombardeou Calecute com as suas famosas bombardas como retaliação dirigindo - se depois para Cochim outra cidade Indiana. Nesta povoação os negócios correram melhor permitindo ao comandante carregar as embarcações com as valiosas especiarias. A frota regressou a Lisboa em  21 de Julho de 1501 apartando no porto do Restelo. Podemos concluir que foi uma viagem de sucesso porque o Brasil foi descoberto e as especiarias garantiram grandes proveitos para a coroa portuguesa. Por razões que os historiadores só podem especular, Cabral não voltou a ser solicitado para comandar navios em outras viagens à Índia, talvez porque na metrópole esperava - se que este tivesse sido mais duro com os indianos, para garantir o monopólio do comércio das especiarias para o reino de Portugal.               



Feliz Natal e próspero ano novo

miguel rosa lopes documenta historica deseja a todos os leitores deste blog: