quarta-feira, 15 de maio de 2019

A caravela de descobriir

A caravela de descobrir foi uma invenção portuguesa, de meados do século XV veio substituir, a barcas e um navio menos conhecido o barinel do qual pouco se sabe. Gil Eanes ainda passou o cabo bojador numa barca mas a partir daí a caravela de descobrir vai ser usada na descoberta da costa africana, era um navio robusto tinha vinte e cinco metros de comprimento e sete de boca (largura) e três de calado que é a parte do navio que fica submersa quando a embarcação está na água.  Deslocava (carregava) cinquenta toneladas. E possuía  grosso modo vinte tripulantes. A caravela tinha dois ou três  mastros e estava  equipada com velas latinas, velas triangulares,  nestas ostentava a Cruz de Cristo, símbolo dos cavaleiros templários, podia navegar no mar alto, tinha um castelo na popa, era consideradas  muito veleiras como tinha um calado relativamente pequeno, podiam subir os rios, sendo utilizada, nessa atividade fluvial e nos descobrimento junto à costa. Bartolomeu Dias ainda passou o cabo da esperança numa caravela.
No entanto Vasco da Gama quando empreendeu a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia já usou naus também conhecidas por naves, navios maiores e melhor armados algumas tinhas quarenta bocas-de-fogo ou bombardas e chegavam a deslocar 400 a 600 toneladas. O que era muito importante porque quando as naves vinham da India traziam muitas toneladas de especiarias, como por exemplo: canela, cravo-da-India, gengibre, pimenta, entre outras,  para o comercio ser rentavel, logo os barcos tinham de conseguir carregar centenas de toneladas. A estas viagens da-va se o nome de carreira das Indias, os barcos desciam a costa de Africa e depois de passarem o cabo da boa esperanca entravam no oceano Indico e seguiam o rumo da India de preferencia mantendo - se nao muito longe da costa. Os portugueses mantinham um rigoroso registo de tudo aquilo que iam descobrindo, quer se  trata -se de correntes, ventos, novas rotas, cartografia da costa, e cartas de marear ou mesmo novos povos quer aos poucos entravam em contacto assim cada 
navio que partia sabia o que o esperava nos mares revoltos do Atlantico e Indico. Apesar de todo este novo conhecimento um em cada tres navios afundava. Tudo dependia do estado da nau e da experiencia dos capitaes e dos pilotos.   

Sem comentários:

Enviar um comentário

Feliz Natal e próspero ano novo

miguel rosa lopes documenta historica deseja a todos os leitores deste blog: